segunda-feira, 30 de junho de 2008

Noite sempre plo meu quarto.

Que o tempo pare, as dunas perdurem. E cantem. Bebam. Sorriam ao nada inconstante.
Oh divinal incerteza embebida na boa disposição da época.

E que se repita vezes sem conta. Ouvir sempre o mesmo. Sentir e rir. Oh rir… pedaladas de risos. E tudo ganha um encanto curioso. Portas, nocturnas, que se abrem entre janelas.
Entramos, baixo, não dizemos uma palavra, sorrimos, damo-nos. E é o escuro quente da noite, que nos enche o peito de ansiedade.

OHH, oh noites quentes de verão.


Que seja a maior invenção do homem a parar. Que os loucos persistam! Que os infiéis permaneçam na sua irreal felicidade, que por sua vez é infeliz aos olhos dos crentes.

E que os erros da escrita façam rir, ohh… ohh

domingo, 22 de junho de 2008

Aorta

Infidelidade das palavras. Sonhos de cafés.
Inconstante certeza. Alegres dias, noites.

sábado, 14 de junho de 2008

Piscina Nocturna

Juro jurarei, nunca mais beberei.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Olhá Madrogoa

“Sardinha assada, bailes pelas ruas, manjericos e versos populares: assim é a tradição portuguesa no mês de Junho.”

Como lisboeta de gema que sou não podia deixar de festejar. E Viva! Pronto, já chega. Basta. Decência, decência…

Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.

Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...

(de Pessoa, por hoje ser o seu dia, a sua data)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

tudo contigo

Vamos ver as reacções. Como se passa daqui em diante.
Que confusão. Que agradável confusão, digo a sorrir.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Oh Noites Quentes de Verao

Sou levado a querer que é parte de mim. Parte fundamental de mim, com tanto que há por escrever.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Desperta o desejo

Eu viajei no teu corpo
Descobri o teu gosto
Deslizei no teu rosto só para te beijar

Minha Gente. Acabou, acabou. É Verão!
Sorriam. Larguem aquela gargalhada, bem sonora, que têm contido.
Rossio, jogar poker (e não pókaralho), deitados e sentados por cima de testes! Sem roupa (ou melhor, só com a essencial), água à mistura e… e tudo é festa! Hoje tudo é festa!
Relembrem as maluquices de Verão, os dias quentes (não só do calor) e noites ainda mais quentes (e em relação às noites é que não é mesmo do calor). Festivais, gente nova, boleias de horas, banho em fontes e novas Andanças. Praia, oh praia… merecias um poema.

Infindável

domingo, 1 de junho de 2008

Estado Civil: Sol - Validade

Nós os conduzimos até à borda e pedimos que voassem.
Eles não arredaram pé.
Voem, dissemos. Eles não se mexeram.
Nós os empurrámos para o abismo.
E eles voaram.


Guillaume Apollinaire