sexta-feira, 30 de maio de 2008

Um grande senhor disse

A vida é feita de oportunidades! Só as temos de aproveitar.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

The Sixties


quinta-feira, 22 de maio de 2008

Intromissões Descaradas


Risos, conversas ouvidas em segredo, olhares e toques, estupefacção e admiração, pensamentos e divagações esporádicas. Tudo terminou com uma salva de palmas.
Os presentes, que não tiveram a indecência de sair no decorrer de tal acontecimento, levantaram-se e, como dita a boa educação (que mesmo não estando enraizada em tais individualidades, fica bem mostrar), foram presentear os convidados com vários agradecimentos. Risos e simpatiquices!

Começaram a dispersar para as suas vidas, um todo ou nada sabidas. Com elas levavam algo mais, talvez o facto de terem sido pensadas interessadas. Ali, tinham-se encontrado pessoas distintas, que não se esperavam encontrar.
A porta de madeira, gasta pelo passar dos anos, dava para o frio vazio. Do alto via-se gente que também teria acabado de sair das suas portas. Encontravam-se duas pessoas, abaixo de nós, ainda não as tínhamos avistado. Notava-se o eco.
Escondeu a cara. Teria vergonha que eu a visse em tal estado? Fez-se uso dos óculos, não quadrados com o local. Tapariam um estado de espírito. Não sabia o que dizer, o que fazer. Fiz uso do silêncio.
Uma escadaria a baixo, parei. Fiz com que não pudesse passar por mim (pelo menos naquele estado, pois dali para a frente tudo seria do conhecimento geral).

Um abraço e um beijo antes das duas pessoas, que adivinhavam toda uma multidão, questionarem o ocorrido.

Lusitano Chá Verde

Fumo da vida esta erva-santa que é felicidade. Desta posso fumar!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Melhor só... só... Melhor?


Podia falar dos 8 cêntimos que os portugueses, ao acordarem, daqui a um mês, terão de pagar a mais pelo combustível, contudo limito-me ao silêncio das multidões.

Darfur? Clichê! Agora o que está a dar, para além de Bacardi ao pequeno-almoço, é Myanmar ou mesmo o terramotozinho ali na China. Mas o que são 34.000 chineses mortos? Uma pechincha! E ainda se podem fazer de vítimas que realmente são, mas desta vez abrem as portas do império para mostrar a miséria, a cólera de Buda!

E depois, uns chineses mortos faz sempre bem à economia portuguesa!
Fica bem! Tem certo estilo! (diria Mário Sá-Carneiro)


Com tanta falta de tema fiquemos então pela ascensão da Dama de Ferro, a Manéla!
Melhor, Melhor!! O novo programa do Herman José (dizem que é majestoso)

sábado, 17 de maio de 2008

Nascem os rios no mar?

Entre Cafés. Sim, entre cafés foi onde tudo começou. Onde hoje tudo continua, contudo noutros cafés, noutras paragens, noutras andanças.
Sentamo-nos e ficamos indubitavelmente a observar tão curioso mundo.
Universo repleto de mudanças este. Nele, sentados a beber um café, reparamos que estamos rodeados de gente. Gente louca e insana, gente extraordinária e soberba, gente embriagada e resplandecente. Individualidades que nos passam desapercebidas... Aprendemos a apreciar o louco da esquina e o excêntrico vizinho de mesa.
Vemos o que temos e perguntamos: Quem sou? O que faço eu aqui? E para onde vou? Eternas perguntas, efémeras duvidas. Será?
Enquanto isto, o tempo passa. Ele passa por nós, nós passamos por ele… O cigarro morre lentamente no local do crime.

Há vocábulos nossos, meus e teus, do mendigo do banco do rossio e da senhora de má fama do alto da avenida. Cada uma dessas palavras (todas iguais ao primeiro olhar) têm sentidos distintos.

Para mim soberbo, curioso e interessante.
Minha mesa no Café,
Quero-lhe tanto... A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e fresca é!

Um sifão verde no meio
E, ao seu lado, a fosforeira
Diante ao meu copo cheio
Duma bebida ligeira.

( ... )

Nos cafés espero a vida
Que nunca vem ter comigo:
— Não me faz nenhum castigo,
Que o tempo passa em corrida.

Passar tempo é o meu fito,
Ideal que só me resta:
Pra mim não há melhor festa,
Nem mais nada acho bonito.

— Cafés da minha preguiça,
Sois hoje — que galardão! —
Todo o meu campo de acção
E toda minha cobiça.